sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Investigação

O ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-deputado Eduardo Cunha (Foto: José Cruz/Agência Brasil; Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A casa caiu de novo para o deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

Uma operação da Polícia Federal que apura um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, entre os anos de 2011 e 2013, cumpre dois mandados de busca e apreensão em Salvador, na manhã de hoje. Um dos alvos é o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Ele foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa no período investigado pela PF.

A PF esteve em frente ao prédio onde Geddel mora, em Salvador. Foi presenciada a saída dos agentes com uma maleta em mãos.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa no período investigado. A ação desta sexta, batizada de Cui Bono, se baseia em informações encontradas em um celular em desuso apreendido pela polícia em dezembro de 2015 na residência oficial do presidente da Câmara. Na época, era o deputado cassado Eduardo Cunha que morava no local. Cunha, também do PMDB, encontra-se preso pela Operação Lava Jato, em Curitiba.

A apreensão do celular ocorreu durante busca e apreensão, realizada na Operação Cantilinárias, da qual a Cui Bono é um desdobramento.

Geddel se envolve em mais polêmicas como nunca. No final do ano passado, por conta de denúncias feitas pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, a respeito da construção do apartamento de Salvador, ele deixou o cargo da Secretaria do Governo do presidente Michel Temer.

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