sábado, 14 de janeiro de 2017

Vai rolar a bola na África

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VAI COMEÇAR A COPA AFRICANA DE NAÇÕES 2017
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SEM TV NO BRASIL :/

Tem início neste sábado a 31° edição da Copa Africana de Nações, a mais importante competição de seleções da África. Única competição continental de seleções que ainda é feita de dois em dois anos, dará ao campeão a vaga para a Copa das Confederações, que será realizada em junho.

Esse ano ela será realizada no Gabão, que volta a sediar o certame após 2012, quando dividiu a organização por Guiné Equatorial (sede da última edição, em 2015). Originalmente, seria a Líbia, mas o país atravessa uma crise política conflituosa, e a sede foi alterada por medida de segurança. A competição começa com dois jogos do grupo A, tendo Gabão x Guiné-Bissau na abertura, às 14h (de Brasília). Três horas depois, jogam Burkina Faso x Camarões.

A última edição foi vencida pela Costa do Marfim, que bateu Gana nos pênaltis, conquistando seu segundo título continental. O primeiro, em 1992, curiosamente, também foi sobre Gana, também nos pênaltis. Campeã de 2013, a Nigéria não participou em 2015 e está novamente ausente neste ano, após fracassar nas eliminatórias locais, sendo a ausência mais sentida.
Em contrapartida, tem a volta do Egito, maior campeão da competição, com seis títulos, incluindo a épica trinca de 2006, 2008 e 2010. Desde então, não disputou nenhuma outra edição seguinte.

Infelizmente, nenhuma emissora de TV brasileira comprou direitos para transmissão da Copa Africana, pela primeira vez em 25 anos. As últimas duas edições foram exibidas no SporTV. Antes, tornou-se mais conhecida através dos canais ESPN.

Abaixo, em francês, estão os grupos da competição, sorteados em outubro passado. Confira uma breve análise sobre cada chave.

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GRUPO A

O anfitrião Gabão tem a chave mais equilibrada da Copa Africana. Comandado pelo espanhol José Antônio Camacho, tem como grande estrela o centroavante Pierre Aubameyang, um dos astros do Borussia Dortmund.
Vice-campeã em 2013, Burkina desponta nos últimos anos como uma equipe que chega para surpreender. Treinados pelo português Paulo Duarte, ainda é cotada para uma das vagas a Copa do Mundo da Rússia. Tem como destaque o meia Kaboré, dos russos do Krasnodar.
Uma das mais tradicionais do continente, Camarões perdeu bastante força nos últimos tempos, sofrendo constantes eliminações recentes. Sem Samuel Eto´o, recorre ao atacante Vincent Aboubakar, do Besiktas da Turquia.
Única estreante da edição, Guiné-Bissau tenta não ser um mero visitante.

GRUPO B

Em alta crescente no continente, sobretudo pela ótima Copa do Mundo em 2014 em que chegou às oitavas de final, a Argélia desponta como candidata ao título que não conquista desde 2010. Recheada de jogadores que atuam na Europa, o time é liderado pelo meia Mahrez e o atacante Slimani, ambos do Leicester City.
Campeã de 2004 e candidata a uma vaga no próximo Mundial, a Tunísia tenta retomar um passado distante de bons resultados, com uma equipe relativamente experiente, Seu destaque é o camisa 10 Khazri, que atua no Sunderland.
Saudosa pela histórica campanha na única Copa do Mundo que disputou, em 2002, Senegal aposta em nova geração de jovens jogadores, como o meia e camisa 10 Sadio Mané, um dos destaques atuais do Liverpool.
De volta à competição após 11 anos, Zimbábue tenta surpreender no grupo.

GRUPO C

A atual campeã Costa do Marfim já não é aquela mesma com diversos jogadores que encantaram gerações, como Didier Drogba, que se desligou da seleção após a Copa 2014 e atualmente interessa o Corinthians. Atualmente seus maiores destaques são o atacante Bony, do Stoke City, e o lateral do PSG, Aurier. O único veterano que jogou desde o primeiro Mundial disputado (2006) é Salomon Kalou, que hoje atua no Hertha Berlim.
A República Democrática do Congo já chegou em duas semifinais recentes e quer fazer bonito de novo, mesmo sem o folclórico goleiro Kidiaba (aquele das quicadas), que se aposentou. Artilheiro da última edição, o camisa 9 Mbokani, do Hull City, está presente.
Uma das particularidades do grupo envolve o Marrocos, comandado pelo francês e copeiro Herve Renard, que treinou a Costa do Marfim campeã da última edição. Também foi campeão com a Zâmbia (que não se classificou esse ano) em 2012. O capitão do time é o zagueiro Benatia, da Juventus de Turim.
E Togo tem a volta do experiente Claude Le Roy no comando técnico. Na última participação, chegou às quartas-de-final, em 2013. Tem como destaque o meia Romao, remanescente na Copa de 2006 e que joga no Olympiacos.

GRUPO D

Apesar de atravessar um mau momento nas finanças esportivas, Gana ainda desponta como uma das favoritas como sempre. Sob comando do israelense Avram Grant (já treinou o Chelsea), tem o artilheiro e camisa 3 Asamoah Gyan em sua quinta participação consecutiva na Copa Africana.
Mali conseguiu recentemente dois quartos lugares e pretende alçar voos mais altos. O goleiro Diakité é o mais rodado na seleção. Na linha, tem o meia Yatabaré, do Werder Bremen, e o promissor Adama Traoré, do Monaco.
De volta após sete anos e três ausências, o maior campeão Egito traz um elenco experiente, a começar pelo imparável goleiro Essam El Hadary, de 43 anos. Na frente, destaca-se o atacante Mohamed Salah, titular na Roma.
Sem muita tradição, Uganda tenta se sobressair no grupo mais equilibrado. Seu melhor resultado foi um vice-campeonato em 1978, justamente para Gana, em sua última aparição no certame.

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