domingo, 12 de fevereiro de 2017

De volta às vitórias

Anderson Silva Derek Brunson UFC 208 (Foto: Getty Images)
(FOTOS: Getty Images)

ANDERSON SILVA VENCE DEREK BRUNSON E SE EMOCIONA

Teve noite de UFC e teve brasileiros vencendo suas lutas. O UFC 208, realizado em Brooklyn, Nova York, coroou mais uma volta por cima do maior campeão dos pesos médios, Anderson Silva. Dono das maiores defesas de títulos de cinturão da história do UFC (dez vezes), agora volta a se credenciar a brigar novamente pelo mesmo, perto de sua aposentadoria.

O paranaense de 41 anos reencontrou os caminhos da vitória, ao vencer por decisão unânime o americano Derek Bronson, por 29-28, 29-28 e 30-27. Foi a primeira vitória oficial do curitibano de 41 anos desde outubro de 2012, quando foi estrela do UFC Rio 3 De lá para cá, perdeu o cinturão para Chris Weidman em 2013, por duas vezes (na segunda luta, quebrou a perna). Em sua volta em 2015, chegou a vencer Nick Diaz, mas o resultado da luta foi anulado por conta de ambos serem pegos no doping. Suspensão de um ano e na volta ao batente, duas derrotas em 2016.

Outros brasileiros que fizeram parte do card principal da noite venceram suas lutas. Glover Teixeira venceu Jared Cannonie por decisão unânime, enquanto Ronaldo Jacaré bateu Tim Boetsch por finalização no primeiro round.

Germaine de Randamie UFC 208 (Foto: Getty Images)

A luta principal, por sua vez, foi a inauguração da categoria de peso pena feminino, entre a americana e ex-campeã dos pena Holly Holm contra a holandesa Germaine De Randamie.

E Germaine foi a vencedora por triplo 48-47 em decisão unânime, após uma luta bem morna e de pouca emoção. Do lado de fora do octógono, contudo, estava a brasileira Cris Cyborg, campeã da categoria nas principais organizações de MMA do mundo até o Ultimate adotar a divisão este ano e que recusou ofertas para disputar o cinturão da companhia por conta de problemas pessoais. Atualmente passando por um processo junto à Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês), órgão responsável pelo controle antidopagem do UFC, por conta de uma potencial violação, a lutadora curitibana foi mais celebrada que as duas atletas dentro do cage, que foram vaiadas pela luta morna que fizeram.

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