terça-feira, 4 de abril de 2017

Terror pelo mundo

Fonte militar síria disse à Reuters que o governo 'não usa e não usou' armas químicas contra cidadãos (Foto: Reuters/Ammar Abdullah)

ATAQUE QUÍMICO MATA DEZENAS NA SÍRIA

Ao menos 58 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em ato que seria um ataque químico em uma cidade no noroeste da Síria, dominada por rebeldes.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo de monitoramento do conflito, afirmou que ataques aéreos do governo sírio ou de aviões russos na cidade de Khan Sheikhoun asfixiaram muitas pessoas.
Momentos depois, aviões dispararam foguetes contra clínicas locais que cuidavam dos sobreviventes, segundo médicos e ativistas.
Uma fonte militar síria negou que o governo tenha usado armas químicas. O Ministério de Defesa da Rússia também afirmou não ter realizado nenhum ataque aéreo na região.

A Síria atravessa anos de uma guerra civil que parece não ter fim. O regime ditatorial governado pelo "presidente" Bashar Al Assad, desde meados de 2011, já causou a morte de centenas de milhares de pessoas.

Nesta semana, não foi a Síria que passou sofrimento com mais um dos ataques que tocaram o terror.

Imagem capturada de um vídeo de segurança e divulgada pela polícia mostra o suspeito Akbarzhon Jalilov caminhando por uma estação de metrô de São Petersburgo antes do ataque a bomba que deixou mortos na cidade russa na segunda-feira (3) (Foto: Reuters/5th Channel Russia)

A cidade de São Petersburgo está de alerta máximo e em luto pelo que aconteceu ontem de manhã. Uma explosão em um sistema de metrô na segunda maior cidade da Rússia deixou 10 mortos. Hoje este número já subiu para 14. E o responsável por isso está na foto acima.

Akhbarzhon Jalliov, de 22 anos e natural do Quirguistão, foi quem colocou duas bombas na estação (sendo que a segunda fora desativada a tempo). Ele também morreu no ataque terrorista, até agora não reivindicado por nenhum grupo religioso extremista.

Investigações continuam sendo feitas pela polícia russa, sob respaldo do presidente Vladimir Putin, que declara "alerta máximo" ao país que irá sediar a Copa do Mundo.

Foi o maior ataque na Rússia desde 2010, quando duas explosões no Aeroporto de Moscou mataram 44 pessoas.

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