Estou de volta! Com a internet devidamente instalada, agora posso normalizar as postagens do Jornal da Internet no ritmo de sempre.
E nessa volta, vamos trazer um resumo da rodada do futebol, em duas partes. Essa primeira, por tudo o que aconteceu na segunda e na SUPER TERÇA das Eliminatórias para a Copa. Graças ao último dia de data FIFA (6 classificações), agora são 23 seleções confirmadas no Mundial.
Tem estreantes garantindo classificações históricas e ausências surpreendentes, com direito a vexame.
As últimas vagas diretas pela Europa foram preenchidas entre seleções tradicionais e algumas surpresas. A mais bonita delas, a Islândia, claro. Com a vitória por 2x0 sobre Kosovo, dois gols do camisa 10 Sigurdsson, a equipe nórdica está classificada pela primeira vez na história ao Mundial, comprovando sua impressionante evolução. Também estreante na Eurocopa, em 2016 a equipe foi longe e só parou nas quartas-de-final, para a anfitriã França. A torcida foi um dos grandes pontos altos da competição, graças aos cânticos de "hu" puxada pelos jogadores. Mesmo nas derrotas, rolava a celebração após o jogo.
Para liderar o Grupo I, a Islândia superou potenciais candidatas a vaga, tendo Croácia, Ucrânia e Turquia entre as adversárias. Os croatas, ao menos, pegaram vaga na repescagem, ao vencerem os ucranianos por 2x0 com dois de Mandzukic.
A outra classificada de segunda-feira foi a Sérvia, que bateu a Geórgia por 1x0, gol de Matic, confirmando a liderança do Grupo D. E a Irlanda pegou o segundo lugar ao bater País de Gales em Cardiff, pelo mesmo placar. Os favoritos galeses ficaram de fora - não teremos Gareth Bale.
Na terça-feira, mais duas classificações garantidas e mais uma ausência, ainda mais sentida. A Holanda precisava fazer 8 gols na Suécia para pegar o segundo lugar do Grupo A. Fez só 2x0, os dois de Arjen Robben, e ficou pelo caminho mesmo, repetindo o vexame da ausência em 2002 e o pior ainda vexame de estar fora da última Eurocopa. Robben, um dos melhores jogadores na Copa de 2014 e grande responsável pelo terceiro lugar daquele time, anunciou sua aposentadoria da seleção.
Quem ficou com a vaga desse grupo mesmo, como o esperado, foi a França, com uma vitória de 2x1 sobre Belarus.
No grande jogo europeu, confronto direto entre Portugal e Suíça, no mítico Estádio da Luz de Lisboa. E a felicidade foi lusitana, com a simples vitória por 2x0, que deu aos gajos a vaga direta ao Mundial. Os gols foram de Djourou (contra) e André Silva. Tanto França quanto Portugal, de quebra, confirmaram-se cabeças-de-chave nos grupos, juntando-se a Alemanha, Polônia, Bélgica e a anfitriã Rússia, além dos sul-americanos Brasil e Argentina, que falaremos mais adiante.
PANAMÁ VENCE COSTA RICA E É MAIS UMA ESTREANTE GARANTIDA;
ESTADOS UNIDOS DÁ VEXAME HISTÓRICO E FICA FORA
O post dedicado às Eliminatórias da América do Sul será exclusivo, então aqui falarei dos outros continentes.
A última rodada da CONCACAF marcou uma inesperada reviravolta. Por uma ÚNICA combinação possível, aconteceu a noite esquecível para os "Yankees". A derrota americana para a lanterna do hexagonal, aliadas as vitórias panamenhas e hondurenhas. Exatamente a realidade.
Os Estados Unidos conseguiram perder para Trinidad e Tobago por 2x1 e não chegaram nem à repescagem. Até então os tobaguenses ainda não tinham vencido nesta fase, o que aumenta o vexame.
Melhor para o Panamá, que venceu de virada a Costa Rica por 2x1 e comemorou a inédita classificação. Verdade que o gol de empate de Gabriel Torres foi absurdamente irregular. Num lance de bate-rebate, a bola não atravessa a linha do gol e ainda sai para fora, mas o juiz validou mesmo assim. O outro Torres, Román, fez o gol da virada aos 43 minutos.
Melhor também para Honduras, que até estava com a vaga direta em mãos, mas vai mesmo é para a repescagem, garantida após vitória de 3x2 sobre o México. A equipe pegará a Austrália nos dias 10 e 14 de novembro. Os australianos sofreram, mas viraram para cima de uma valente Síria, por 2x1, dois gols do veterano Tim Cahill.. Encerrou ali uma das mais emblemáticas histórias dessa eliminatória. Diante da guerra civil que atravessa, a Síria mostrou no futebol a esperança por dias melhores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário