quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Últimas esperanças

O porta-voz da Marinha argentina, capitão Enrique Balbi, durante entrevista coletiva sobre o submarino ARA San Juan, em Buenos Aires, na quinta-feira (23) (Foto: Juan Mabromata/AFP)
(FOTO: Juan Mabromata/AFP)

SEGUEM AS BUSCAS PELO SUBMARINO DESAPARECIDO NA ARGENTINA

O mundo acompanha aflito a história de um desaparecimento marítimo sem explicações aparentes.

O submarino ARA San Juan segue desaparecido nos mares argentinos, e o porta-voz na Marinha da Argentina afirmou nesta noite que nenhuma hipótese poderá ser descartada daqui em diante.

Mais cedo, as últimas notícias divulgadas não foram boas. De acordo com o último contato obtido dia 15, houve relatos de uma possível explosão a bordo com os 44 tripulantes, no qual estavam 43 homens e uma mulher.

Mesmo com o pessimismo já tomando conta dos familiares dos tripulantes, em nenhum momento as autoridades argentinas comentaram as possibilidades que estes já não estejam vivos.

“Não descartamos nada”, disse o porta-voz Enrique Balbi em uma coletiva de imprensa. “Até que tenhamos uma evidência certeira de onde está o submarino não podemos fazer uma afirmação contundente”, acrescentou.

De acordo com cálculos mais precisos obtidos em uma reportagem local, em caso de baterias totalmente carregadas, o oxigênio local duraria até 10 dias, e no caso este estaria acabando entre amanhã ou sábado.

O ARA San Juan está desaparecido desde o dia 15 de novembro, data em que fez contato pela última vez. Nesta quinta, a Marinha argentina informou que foi detectado um "evento consistente com uma explosão" algumas horas após esse último contato, em local próximo à última localização conhecida da embarcação. A embarcação partiu de Ushuaia, extremo sul do país, e tinha como destino Mar del Plata.

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