sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017: esporte ao extremo

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Dando continuidade as lembranças do ano que está acabando, é hora de preparar o coração! A parte 3 da RETROSPECTIVA 2017 relembrará os principais momentos do esporte, nacional e mundial. Grandes conquistas, títulos... e também vergonhas políticas, infelizmente.

Primeiro falemos dos esportes gerais (automobilismo, lutas, basquete, tênis, vôlei...). Depois,em post avulso, o bom e velho futebol, já que o melhor fica pro final.

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ESPORTE QUE TE QUERO BEM

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HAMILTON É TETRA, MASSA DÁ ADEUS

A temporada 2017 da Fórmula 1 foi das mais disputadas até certo ponto, numa disputa monopolizada pelas equipes Mercedes e Ferrari. Sim, a Ferrari se reergueu e voltou a bater de frente com a atual supercampeã das construtoras. Não levou, mas deu trabalho como podia.
Individualmente, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel alternavam vitórias na primeira metade da competição. Coadjuvantes de luxo, Daniel Ricciardo (Red Bull), Valtteri Bottas beliscaram boas vitórias, sendo as primeiras da carreira do promissor finlandês. O compatriota Kimi Raikkonnen, apesar da boa regularidade, fez mais número do que tudo, acumulando alguns pódios em seu quase final de carreira.
Carreira que encerrou mesmo para o brasileiro Felipe Massa. Aposentou e desaposentou no início desse ano, com a saída do campeão de 2016 Nico Rosberg. O piloto da Williams acumulou singelos 42 pontos no ano e se despediu com emoção (pela segunda vez) no GP do Brasil. Na sua última corrida, em Abu Dhabi, um décimo lugar. Felipe correrá, por ora, a primeira etapa da Stock Car 2018.

Voltando a disputa monopolizadora, a alternância seguiu até meados do GP de Cingapura. Hamilton começou a reagir, e a maré de azar afetou Vettel, que quebrou em duas provas sequenciais, enquanto o britânico pontuou e também venceu, assumindo e abrindo vantagem na liderança. O suficiente para ser campeão com folga e na antecipação, no GP do México. Mesmo com um nono lugar. Foi um tetra justo. Hamilton dedicou ao seu ídolo e inspiração máxima, o tricampeão e finado Ayrton Senna. Tetra tal qual Vettel. 2018 teremos dois tetras em ação, na luta pelo penta. Sem brasileiros, mas segue a emoção na pista.

Na Indy, também tem debandada brasileira, com a saída de Hélio Castroneves. Tony Kanaan correrá por uma provável ultima temporada. O campeão em 2017 foi Josef Newgarden, superando o companheiro e vencedor do ano anterior, Simon Pagenaud.

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NOCAUTES DA DERROTA; BRASIL VAI BEM COM AS MULHERES

Não foi um ano dos melhores para o Brasil nas lutas, sobretudo o UFC. José Aldo perdeu o cinturão dos penas para o americano Max Holloway. Duas vezes.
Anderson Silva iniciava uma volta por cima voltando a vencer uma luta após cinco anos, mas caiu novamente no antidoping. Mesma situação penosa para Jon Jones, que voltou a vacilar nos exames, mesmo após ter dado uma nova volta por cima ao recuperar o cinturão dos médios em cima de Daniel Cornier. Perdeu tudo de novo e poderá ser banido do esporte.

Mas foi um ano bom para as mulheres brasileiras. Amanda Nunes e Cris Cyborg detém os atuais títulos ao país com maestria, deixando para trás os legados recentes de Ronda Rousey e Holly Holm. Aliás, neste sábado tem Cyborg x Holm valendo cinturão dos mosca feminino, no UFC 219 em Detroit.

E na luta do século no boxe, o invencível no cartel e 'super endinheirado' "Money" Floyd Maywheater derrotou o ex-campeão do UFC e 'super falastrão', o irlandês Conor McGregor, após socos dos dois lados e muita luta (mesmo) em 10 rounds. Um nocaute certeiro manteve invicto o norte-americano e multi milionário.


No tênis o ano foi da redenção das lendas que tiveram uma grande temporada com títulos importantes. Rafael Nadal reassumiu o posto de número 1 do mundo, após conviver com uma série chata de lesões nos últimos anos. Faturou pela décima vez o Roland Garros, e também o US Open. Se o espanhol sorriu muito, o suíço Roger Federer fez igual. Outro a recuperar o status no ranking mundial, ganhou o Australian Open e em Wimbledon. Adversários recentes à altura, Novak Djokovic e Andy Murray tiveram um ano abaixo da média por conta de lesões e perderam posições no ranking.
Entre as mulheres, a promissora romena Simona Halep foi a mais jovem a ganhar o Roland Garros e já lidera a lista, antes encabeçada alternadamente pela dupla americana, as irmãs Serena e Vênus Williams.
Enquanto isso, temos brasileiro fazendo a história, nas duplas. Marcelo Melo, dupla com o polonês Lukasz Kubot, ganhou o torneio de Wimbledon e a parceria bem sucedida fechou o ano líder do ranking da categoria. 


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A HISTÓRIA ESCRITA NO SUPERBOWL 51

O New England Patriots, da lenda Tom Brady, o marido de Gisele Bündchen, marcou época na decisão da NFL deste ano, numa virada incrível diante do Atlanta Falcons, que buscava a primeira taça de campeão. Após sair perdendo por 28 a 3, virou o jogo para 31 a 28. O quarterback mandou ver no jogo e foi eleito o MVP da temporada pela quarta vez na carreira.
No basquete, revanche na NBA. Após amargada derrota em casa no ano anterior, o Golden State Warriors despachou sem muito susto o Cleveland Cavaliers e segue dominante na atual fase da maior liga de basquete no mundo. Aqui no Brasil, a hegemonia Flamengo-Brasília se dissipou, e uma inédita final paulista foi a realidade. O Bauru venceu o Paulistano.



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O ADEUS À LENDA USAIN BOLT

Tivemos a despedida do ano, ainda de forma embargada, mas sem perder o sorriso e o carisma de sempre. O jamaicano Usain Bolt aposentou-se das pistas do atletismo, no Mundial realizado em Londres, e emocionou o público que lotou Wembley nas suas últimas passadas. Dessa vez, não vieram as vitórias que o consagraram antes, com recordes mundiais que vão custar a serem batidos.

Na tradicional prova dos 100 metros rasos, Justin Gatlin levou o ouro sem sustos e até com vaias. O americano reverenciou Bolt, "herói da noite", mesmo sendo "apenas" medalha de bronze.

Na prova derradeira, o revezamento 4x100, a amargurada despedida. A Jamaica liderava com folga a disputa, Bolt era quem encerrava o revezamento. Mas uma inesperada lesão o tirou de combate nos metros finais, dando o ouro de bandeja aos Estados Unidos. Bolt saiu de cena, sem perder o sorriso, mesmo com uma inesperada caibra. 11 ouros em mundiais e tricampeão olímpico nos 100 e 200 metros, e claro, o recorde mundial de 9s58 que dura desde o Mundial de Berlim, de 2009.


No surfe, John John Florence faturou o bicampeonato do Circuito Mundial diante de sua casa, o Pipeline, no Havaí. O havaiano derrotou um Gabriel Medina que vinha de ascensão e acreditava em seu bicampeonato. O francês Jeremy Flores foi de coadjuvante a campeão da referida etapa, ao eliminar Medina nas quartas de final, o que sacramentou o título de John John. Chegando a final, derrotou justamente o campeão, carimbando a faixa.

PRÓXIMAS SEDES OLÍMPICAS, EM MEIO AO LEGADO MANCHADO

Tóquio 2020 está chegando, e nem por isso deixamos de saber as futuras sedes olímpicas, que neste ano foram duas de uma só vez a serem conhecidas. Paris e Los Angeles foram confirmadas a sediarem os respectivos Jogos de 2024 e 2028.

Enquanto isso...
O legado brasileiro da Rio 2016 se manchou de vez, como já foi explicitado no especial anterior retratando as calamidades no Rio de Janeiro. Agora é falando esportivamente.
Nas cerimonias de abertura e de encerramento, Carlos Arthur Nuzman reiterou com orgulho que o país organizou "as maiores Olimpíadas de todos os tempos", levantando o público no Maracanã.
Pouco mais de um ano depois, lá está ele envolvido nos variados escândalos políticos e cartolísticos, já que vimos muita corrupção no futebol, por parte de FIFA e CBF e também propinas para direitos de transmissões por parte de emissoras de TV, como a Rede Globo.
Voltando ao foco olímpico, Nuzman foi deflagrado pela Lava-Jato e também pelo COI, pois fora descoberto uma compra de votos para que Rio de Janeiro fosse escolhida sede dos jogos, no anuncio feito em 2009. Era ele quem intermediava essas compras. Foi preso em 5 de outubro e solto duas semanas depois. Imediatamente, renunciou a presidência do COB.

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Encerrando a sequencia de hoje, a retrospectiva do futebol.

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