sexta-feira, 13 de abril de 2018

OFENSIVA SEXTA-FEIRA TREZE

Imagem do céu de Damasco nas primeiras horas do dia 14 de abril durante ofensiva dos Estados Unidos (Foto: AP Photo/Hassan Ammar)
(FOTO: Hassan Ammar/Associated Press)

Trump anuncia ataque em andamento na Síria (Foto: AP Photo/Susan Walsh)
(FOTO: Susan Waish/Associated Press)

EUA ATACA A SÍRIA

URGENTE

Os Estados Unidos, em conjunto de parceria com Reino Unido e França, anunciaram na noite desta sexta-feira 13 um ataque em conjunto contra a base de estabelecimentos químicos da Síria. O ataque é uma represália ao suposto ataque químico ocorrido no último dia 7 na cidade de Duma, sul do país. O regime sírio do ditador Bashar Al Assad negou todos os usos de armas químicas.

O anúncio em cadeia nacional foi feito pelo presidente Donald Trump, e tão logo terminado o ataque, desencadeou uma onda de protesto clamando por paz e ditos de "não" contra a guerra. Em pronunciamento enfático, Trump  questionou diretamente Rússia e Irã, aliados do regime sírio: “Que tipo de país quer ser associado com mortes em massa de homens, mulheres e crianças inocentes?”
“As nações podem ser julgadas pelos amigos que mantêm. Nenhuma nação pode ser bem-sucedida em longo prazo promovendo estados desonestos, tiranos brutais e ditadores assassinos”, acrescentou.

As forças aéreas dos três países lançaram os primeiros misseis (foram 13 ao todo) as 21h de Washington (22h em Brasília) e todos eles atingiram a capital Damasco, que estava amanhecendo às suas primeiras horas de 14 de abril. Aeronaves partiram do Chipre para intermediar o ataque.

O Pentágono anunciou que três alvos foram atingidos na Síria: um centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém de armas químicas em Homs, a leste de Damasco – em que os EUA acreditam que estavam estoques de gás sarin – e uma base na mesma cidade que também teria armas químicas.

Após o ataque, a Embaixada da Rússia nos EUA divulgou no Twitter um comunicado em tom de ameaça, no qual afirma que “tais ações não serão deixadas sem consequências” e que “insultar o presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível”.

“As piores apreensões se tornaram realidade. Nossos avisos não foram ouvidos", diz o comunicado.

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