sexta-feira, 1 de junho de 2018

NÃO AGUENTOU A PRESSÃO

(Wikipédia)

PRESIDENTE DA PETROBRAS PEDE DEMISSÃO

Uma bomba no cenário político nacional. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã desta sexta-feira, em caráter "irrevogável e irretratável". Entre os motivos para seu desligamento, está as consequências da greve dos caminhoneiros, que durou pelo menos 10 dias nas estradas brasileiras e gerou transtornos em produções de gasolina e outros derivados.

Parente deixa o comando da petrolífera após exatos dois anos no poder, já que assumiu em 1 de junho de 2016. É mais um a sair da presidência da empresa de forma inesperada, sendo o terceiro consecutivo. Antes dele, Aldemir Bendine saiu após um ano de comando. Em 2017, foi preso na Operação Lava Jato. De 2012 a 2015, Graça Foster foi a primeira mulher no comando da empresa, mas se envolveu na grande crise que afetou as ações econômicas que minguaram junto à Lava-Jato, o que culminou na sua renúncia.

Em uma carta enviada ao presidente Michel Temer, com quem se reuniu na manhã desta sexta, Parente diz que a greve dos caminhoneiros e "suas graves consequências para a vida do país" desencadearam um debate "intenso e por vezes emocional" sobre as origens da crise.
E que a política de preços da Petrobras adotada durante sua gestão foi colocada sob "questionamento". Ele, porém, diz que os "resultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços".

Hoje a noite, Temer anunciou seu substituto. Ivan Monteiro assume o comando da Petrobras, pelo menos de forma interina. Ele já era diretor executivo.

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