terça-feira, 17 de julho de 2018

Considerações finais

Adeus, Rússia! Fenômeno Mbappé, VAR, recordes e estatísticas: o balanço da Copa
(ARTE: globoesporte.com)

ÚLTIMO POST SOBRE A COPA!

Termina neste simples especial a cobertura do Jornal da Internet sobre a Copa do Mundo de 2018. Aqui vai um balanço especial do que se passou nesses 32 dias em que respiramos a competição na Rússia, com informação em todos os dias de jogos, e mesmo em dias sem jogo. Valeu a pena viver, falando por mim mesmo, a primeira experiência jornalística de uma Copa, por meio da blogosfera que resiste na Internet cada vez mais movida e dominada pelas redes sociais. Valeu tudo!

ESTATÍSTICAS GERAIS

GOLS: 169 / MÉDIA 2,6 POR JOGO
Foram apenas 2 gols a menos que a Copa de 2014 no Brasil. Ao todo, 122 gols na primeira fase e outros 47 na fase final. Nesse caso, superou os 36 anotados no mata-mata da edição anterior, mesmo aquela tendo o 7x1.

CARTÕES AMARELOS: 219
CARTÕES VERMELHOS: 4 (menor número em Copas neste século)

MELHOR ATAQUE: Bélgica, 16 gols
PIOR ATAQUE: 8 seleções com 2 gols marcados cada

MELHOR DEFESA: Irã, Peru e Dinamarca, 2 gols
PIOR DEFESA: Panamá, 11 gols sofridos

Harry Kane, da Inglaterra, foi o artilheiro da Copa do Mundo (Foto: GRIGORY DUKOR / REUTERS)

ARTILHARIA (GOLS)

Harry Kane, 6 gols

Cristiano Ronaldo, Mbappé, Griezmann, Lukaku e Cherysev, 4 gols cada


Kane e Griezmann estiveram empatados por maior número de gols de pênalti (3 cada um)

ASSISTÊNCIAS

Curiosamente, o líder isolado foi um eliminado da primeira fase. Wahbi Khazri, da Tunísia, deu 3 passes dos 5 gols do time. Os outros dois gols foram feitos por ele!

MAIS MINUTOS JOGADOS: Luka Modric, Croácia, 694
MAIS DEFESAS: Courtois, Bélgica, 27
MAIS CHUTES: Neymar, Brasil, 27
MAIS FALTAS COMETIDAS: Ante Rebic, Croácia, 21
MAIS FALTAS SOFRIDAS: Hazard, Bélgica, 28


Lance da final foi revisado por Nestor Pitana após checagem no vídeo (Foto: REUTERS/Michael Dalder)
RECORDE DE PÊNALTIS

Com a estreia e protagonismo do árbitro de vídeo (o VAR), essa foi a Copa do Mundo dos gols de bola parada. Foram impressionantes 71 gols desse tipo, seja de falta, escanteio ou pênalti. Foram 29 pênaltis marcados, e 22 convertidos.

RECORDE DE GOLS CONTRA E MUITO MAIS!

Foi também uma Copa de gols contra. Bateu disparadamente os recordes anteriores. Foram 12 anotados, ao todo. O último deles entrou para a história. Mario Mandzukic anotou o primeiro gol contra de uma final de Mundial. O recorde anterior era de 6, em 1998.
O cartão amarelo mais rápido da história foi aplicado na Rússia. Jesus Gallardo, do México, tomou a advertência aos 13 segundos do jogo contra a Suécia, na fase de grupos.
Também na última rodada desses grupos, um recorde individual se quebrou. O goleiro egípcio Essam El Hadary foi o mais velho a atuar numa Copa, aos 45 anos de idade, contra a Arábia Saudita. Até pênalti ele pegou, mas não evitou a derrota contra os árabes.

Primeira Copa sem a presença de times africanos na fase de oitavas de final.
A Alemanha foi a terceira campeã mundial seguida a cair na fase de grupos na edição seguinte, repetindo os tristes feitos da Espanha em 2014 e Itália em 2010. Abre o olho para 2022, França! E aí já seria reincidência das boas, lembram em 2002?

Para encerrar, aqui vai minha seleção final dos melhores da Copa. Vamos lá!

GOLEIRO: Courtois
DEFESA: Pavard, Mina, Thiago Silva e Meunier
MEIO-CAMPO: Kanté, Modric, Hazard
ATAQUE: Griezmann, Mbappé e Kane
TÉCNICO: Didier Deschamps (na galeria dos campeões como jogador e treinador, junto a Zagallo e Beckenbauer)

MELHOR GOL: Pavard, contra a Argentina
MELHOR DEFESA: Pickford, contra a Colômbia
PIOR LANCE: Batshuayi levando bolada na cara

CRAQUE
Para a FIFA, Luka Modric foi o eleito, com todos os méritos. Mas por mim mesmo, o prêmio iria para Kylian Mbappé. Já abocanhava de vez esse troféu, junto com o de melhor jogador jovem! É o segundo jogador sub-20 a fazer gol em final de Copa do Mundo. O primeiro foi Pelé, que reverenciou o novo ídolo francês nas redes sociais.

A seleção oficial da FIFA deve ser anunciada nesta quarta, e será noticiado aqui.

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E de qualquer forma, termina aqui nossa cobertura do Mundial. Se Deus quiser, estaremos juntos novamente em 2022. Lembrando que será mais tarde do que o habitual, em novembro e dezembro, por conta da climática do inédito país sede a receber a próxima edição.

Alô, Qatar! 

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