Porto Triste!

1X2

GRÊMIO PERDE DE VIRADA PARA O RIVER PLATE E DÁ ADEUS AO TETRA

Deu tudo errado, muito errado no segundo tempo!

O Grêmio não conseguiu matar o jogo quando teve a chance, levou a pior nos minutos finais e ainda viu o VAR entrar em ação. Nos acréscimos, levou a virada e perdeu para o River Plate por 2x1. Com a vantagem do gol fora, os alvirrubros avançam para a finalíssima da Taça Libertadores, silenciando os mais de 50 mil gremistas que lotaram a Arena, e saíram com um mar de lágrimas do estádio.

No primeiro tempo as coisas até estavam dando certo. Mesmo o River melhor, os gaúchos conseguiam controlar a situação. Num lance de bola parada, abriram o placar com Leonardo, que contou com desvio da zaga para enganar o goleiro Armani. Foi um desafogo gremista, que persistiu até os princípios do segundo tempo.

Everton, que voltou de lesão vindo do banco, teve a grande chance de ampliar o marcador e praticamente garantir o time na final, mas perdeu gol feito, cara a cara com o goleiro. O River, com o técnico Marcelo Gallardo suspenso e tudo mais, aproveitou, cresceu no jogo, juntamente com a enfraquecida da zaga gremista. Paulo Miranda, substituto do suspenso Kannemann, esteve impecável, mas não aguentou as câimbras e foi substituído por Bressan. E este "desgraçou" a partida. No primeiro lance, tomou cartão. Aos 36 minutos, cometeu a falta que originou o gol de empate, feito por Borré. Aos 41, Bressan meteu a mão na bola e, com a ajuda do árbitro de vídeo, o uruguaio Andrés Cunha apontou pênalti. O zagueiro levou o segundo amarelo e foi expulso. Passaram-se oito minutos após o confuso lance, embora acertado. Pity Martínez cobrou a penalidade com perfeição, com bola de um lado e goleiro do outro, sem chance para Marcelo Grohe.

Era a virada e o maior balde de água fria para o Grêmio, que não mostrou força para reagir. Tudo num coincidente temporal que caía sobre o gramado durante o fim do segundo tempo. Acabou tudo errado, e o sonho do tetra morreu na praia, junto com o bi de Renato Gaúcho.

Agora, resta o Palmeiras dos brasileiros. Amanhã, com Luiz Felipe Scolari, os paulistas encaram o Boca Juniors e precisam reverter a derrota de 2x0 do jogo de ida, diante de sua torcida. Do contrário, se desenha uma apoteótica final envolvendo o maior clássico argentino, das Américas, e quiçá do mundo.