LIBERTADORES 2018 VEM COM MAIOR NÚMERO SOMADO DE TÍTULOS
Começa nesta noite em quatro jogos a fase de grupos da Taça Libertadores de 2018!
E esta edição, em termos de tradição e 'camisa pesada', terá a presença maior de times que já levantaram o caneco da competição. São exatamente metade dos participantes (16 dos 25 campeões). Seriam 17, se o Olímpia não caísse na fase pré-grupos.
A nova edição é marcada também pelo cada vez mais alto investimento de times brasileiros e argentinos, mais uma vez favoritos ao título. Sete brazucas e seis Hermanos rivalizam quem leva o caneco. E a última a ser disputada em duas finais (marcados para 7 e 28 de novembro). Em 2019, passará a ser final única, nos moldes da Liga dos Campeões.
Veja abaixo todos os oito grupos, definidos após a fase de Pré-Libertadores. Vasco, Nacional, Santa Fé e Junior Barranquilla foram os times qualificados por último para as chaves.
GRUPO A GRUPO
O atual campeão Grêmio, mais uma vez, é o que pegou a chave mais tranquila em relação a outros times brasileiros.
Entre os adversários, o Cerro Porteño é de longe o mais tradicional, por já ter alcançado seis semifinais. Os paraguaios terão a companhia do uruguaio Defensor e o estreante venezuelano Monagas, que não devem dificultar.
Os Grupos 2 e 3 são os únicos sem brasileiros.
No 2, times tradicionais medem forças com um novato. O Atlético Nacional, campeão de 2016, quer resultado melhor do que no ano seguinte, quando caiu ainda na primeira fase como lanterna de sua chave. Se reforçou com o retorno do meia Vladimir Hernández, ex-Santos, e com o técnico Jorge Almirón, vice-campeão com o Lanús. O Colo Colo do Chile, campeão em 1991, conta com a estrela de Jorge Valdívia, que foi ídolo recente no Palmeiras. O Bolívar, semifinalista em 2014, conta com a altitude como "craque" e um brasileiro no comando. Vinicius Eutrópio é o atual treinador da equipe. Revelação do futebol equatoriano no ano passado, o Delfín é o estreante que quer surpreender.
Na chave 3, Peñarol e Libertad defendem favoritismo. Se bem que os uruguaios, depois do vice-campeonato de 2011, não mais repetiram boas campanhas, sempre caindo ainda na primeira fase das competições seguintes. Reencontrará o argentino Atlético Tucumán, que vai para sua segunda participação. The Strongest completa a chave, também com a altitude a seu favor e tendo jogadores conhecidos como Pablo Escobar.
Mais uma vez, o Flamengo está envolto do Grupo 4, como uma das chaves mais difíceis.
O rubro-negro encara o forte River Plate em sua estreia amanhã, no estádio Nilton Santos, com portões fechados para a torcida. Isso devido a punição sofrida de dois jogos, por conta da confusão generalizada que marcou a final da Copa Sul-Americana do ano passado, em que perdeu para o Independiente no Maracanã.
Com pagina virada, agora o Fla conta com novos jogadores, com destaque para Henrique Dourado. Artilheiro do último Brasileiro pelo Fluminense, o "Ceifador" saiu do rival para assumir o ataque rubro-negro, enquanto Guerrero não volta de suspensão por doping (em maio). O garoto Vinicius Junior, ao lado do gremista Luan, é o jogador mais caro dessa fase de grupos.
De perto, vem os investimentos do River, cuja grande contratação foi Lucas Pratto, que chega com pompas para apagar uma temporada irregular no São Paulo. Os argentinos desembolsaram mais de 40 milhões de reais para a contratação. O Emelec está novamente no caminho flamenguista (terceira vez na década). Vindo da repescagem, os colombianos do Santa Fé podem surpreender.
GRUPO DA MORTE
Com o inesperado sofrimento que passou, mas passou batido, a classificação do Vasco condecorou o Grupo 5 como o mais equilibrado de todos, só envolvendo camisa pesada.
Cruzeiro e Vasco são os únicos times do mesmo país na mesma chave, e tentarão desbancar Racing e Universidad de Chile. O Vasco, para chegar aí, passou com folga do fraco Universidad Concepción, fazendo 4x0 no Chile. Repetiu o 4x0 em casa diante do Jorge Wilstermann. O problema é que, na altitude boliviana, tomou de volta esse 4x0 e por muito pouco não passou um histórico vexame ainda no tempo normal. Nos pênaltis, brilhou o goleiro uruguaio Martín Silva, que defendeu três cobranças e garantiu os cariocas nos grupos.
Passado o susto, agora que assustar os fortes concorrentes. O Cruzeiro foi o brasileiro que mais investiu nas transferências, trazendo de volta o atacante Fred. Além dele, vieram Edilson (campeão pelo Grêmio), Egídio, Bruno Silva, Mancuello... é reforço pra caramba e o time celeste corresponde com a liderança tranquila no seu Estadual. Até aqui é o único time da Série A invicto. Os chilenos da La U, que tinham um dos melhores times do início da década, deixou a desejar nos últimos anos e agora quer recuperar prestigio. Forte candidato argentino, o argentino tem a promessa Lautaro Martínez, de 20 anos, como grande arma. Ídolo recente do time, o ex-são paulino Centurión retornou.
Isso mesmo, o Grupo 6 detém 10 títulos somados. Páreo duro para o Santos, que medirá muita força contra Estudiantes e Nacional. O time praiano investiu pouco na temporada, com destaque para o retorno do atacante Gabriel (Gabigol) por empréstimo, após fracassar no Internazionale e no Benfica. Retornou muito bem, com 4 gols em 4 jogos no Paulistão. Outro destaque de empréstimo é Eduardo Sasha, vindo do Internacional. Além do promissor técnico Jair Ventura, que fez bonito com o Botafogo no ano passado.
Campeão em 2009, há um tempo o Estudiantes não se destaca na Libertadores, mas nada que seja implicante para cobrar resultados. Tem como destaque o retorno do goleiro Andujar. O Nacional é um dos que vem da repescagem, e deixou a Chapecoense para trás com dois placares de 1x0 (depois o Banfield). Tem que ficar de olho no centroavante Viudez, que marcou três vezes. Por fim, o peruano Real Garcilaso é o azarão que quer surpreender. Fundado em 2008, participou pela primeira vez em 2013, e chegou até as quartas. O time de Cuzco é o adversário da estreia santista, nesta quinta-feira.
Campeão brasileiro contra o maior campeão da Libertadores, eis o mote do principal enfrentamento do Grupo 7. O Corinthians medirá forças com um Independiente bem credenciado com o título da última Sul-Americana. Desfalcado de centroavante com a saída de Jô para o futebol japonês, o Timão se reforçou em outros setores, com destaque para as voltas de Emerson Sheik e Ralf, campeões em 2012. Com a Roja não é muito diferente, pois também viu seu principal jogador, Barco, ir para o futebol norte-americano. A maior esperança de gols é Gigliotti.
Adversario da estreia corintiana, o colombiano Millonarios conta com o caldeirão do seu estádio El Campín para obter pontos preciosos, além do técnico Miguel Angel Russo, campeão pelo Boca Juniors em 2007. O venezuelano Deportivo Lara é o azarão.
Para fechar, o Grupo 8 é o que une dois dos mais comentados postulantes ao título. Palmeiras e Boca Juniors farão, provavelmente, os duelos mais esperados nos grupos. Para variar o Verdão foi quem mais investiu em jogadores de renome. Destaque para Lucas Lima, Diogo Barbosa e Gustavo Scarpa, além do técnico Roger Machado. E parece que o centroavante Borja tem feito as pazes com as redes, ultimamente. O Boca, obvio, não fica para trás e quer ir longe na sua volta as grandes competições, em que ficou ausente ano passado. Trouxe novamente de volta o ídolo Carlitos Tevez e se reforçou com o lateral Emanuel Más, campeão pelo San Lorenzo.
Outro destaque da última chave é o Junior Barranquilla, semifinalista da última Sul-Americana e que vem em grande fase nos últimos anos na Colômbia. Já tendo nomes como Chará e Téo Gutiérrez, ainda contratou o centroavante Jonathan Álvez, que marcou cinco gols contra times brasileiros na última Libertadores, pelo Barcelona-EQU. Uma das vítimas? O próprio Palmeiras... O peruano Alianza Lima, de volta após 12 anos, quer surpreender.
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Abaixo os quatro jogos que inauguram a fase de grupos:
19h15: Defensor x Grêmio
Monagas x Cerro Porteño
21h30: Racing x Cruzeiro
Colo Colo x Atlético Nacional
Que comecem os jogos!
Na chave 3, Peñarol e Libertad defendem favoritismo. Se bem que os uruguaios, depois do vice-campeonato de 2011, não mais repetiram boas campanhas, sempre caindo ainda na primeira fase das competições seguintes. Reencontrará o argentino Atlético Tucumán, que vai para sua segunda participação. The Strongest completa a chave, também com a altitude a seu favor e tendo jogadores conhecidos como Pablo Escobar.
Mais uma vez, o Flamengo está envolto do Grupo 4, como uma das chaves mais difíceis.
O rubro-negro encara o forte River Plate em sua estreia amanhã, no estádio Nilton Santos, com portões fechados para a torcida. Isso devido a punição sofrida de dois jogos, por conta da confusão generalizada que marcou a final da Copa Sul-Americana do ano passado, em que perdeu para o Independiente no Maracanã.
Com pagina virada, agora o Fla conta com novos jogadores, com destaque para Henrique Dourado. Artilheiro do último Brasileiro pelo Fluminense, o "Ceifador" saiu do rival para assumir o ataque rubro-negro, enquanto Guerrero não volta de suspensão por doping (em maio). O garoto Vinicius Junior, ao lado do gremista Luan, é o jogador mais caro dessa fase de grupos.
De perto, vem os investimentos do River, cuja grande contratação foi Lucas Pratto, que chega com pompas para apagar uma temporada irregular no São Paulo. Os argentinos desembolsaram mais de 40 milhões de reais para a contratação. O Emelec está novamente no caminho flamenguista (terceira vez na década). Vindo da repescagem, os colombianos do Santa Fé podem surpreender.
GRUPO DA MORTE
Com o inesperado sofrimento que passou, mas passou batido, a classificação do Vasco condecorou o Grupo 5 como o mais equilibrado de todos, só envolvendo camisa pesada.
Cruzeiro e Vasco são os únicos times do mesmo país na mesma chave, e tentarão desbancar Racing e Universidad de Chile. O Vasco, para chegar aí, passou com folga do fraco Universidad Concepción, fazendo 4x0 no Chile. Repetiu o 4x0 em casa diante do Jorge Wilstermann. O problema é que, na altitude boliviana, tomou de volta esse 4x0 e por muito pouco não passou um histórico vexame ainda no tempo normal. Nos pênaltis, brilhou o goleiro uruguaio Martín Silva, que defendeu três cobranças e garantiu os cariocas nos grupos.
Passado o susto, agora que assustar os fortes concorrentes. O Cruzeiro foi o brasileiro que mais investiu nas transferências, trazendo de volta o atacante Fred. Além dele, vieram Edilson (campeão pelo Grêmio), Egídio, Bruno Silva, Mancuello... é reforço pra caramba e o time celeste corresponde com a liderança tranquila no seu Estadual. Até aqui é o único time da Série A invicto. Os chilenos da La U, que tinham um dos melhores times do início da década, deixou a desejar nos últimos anos e agora quer recuperar prestigio. Forte candidato argentino, o argentino tem a promessa Lautaro Martínez, de 20 anos, como grande arma. Ídolo recente do time, o ex-são paulino Centurión retornou.
Isso mesmo, o Grupo 6 detém 10 títulos somados. Páreo duro para o Santos, que medirá muita força contra Estudiantes e Nacional. O time praiano investiu pouco na temporada, com destaque para o retorno do atacante Gabriel (Gabigol) por empréstimo, após fracassar no Internazionale e no Benfica. Retornou muito bem, com 4 gols em 4 jogos no Paulistão. Outro destaque de empréstimo é Eduardo Sasha, vindo do Internacional. Além do promissor técnico Jair Ventura, que fez bonito com o Botafogo no ano passado.
Campeão em 2009, há um tempo o Estudiantes não se destaca na Libertadores, mas nada que seja implicante para cobrar resultados. Tem como destaque o retorno do goleiro Andujar. O Nacional é um dos que vem da repescagem, e deixou a Chapecoense para trás com dois placares de 1x0 (depois o Banfield). Tem que ficar de olho no centroavante Viudez, que marcou três vezes. Por fim, o peruano Real Garcilaso é o azarão que quer surpreender. Fundado em 2008, participou pela primeira vez em 2013, e chegou até as quartas. O time de Cuzco é o adversário da estreia santista, nesta quinta-feira.
Campeão brasileiro contra o maior campeão da Libertadores, eis o mote do principal enfrentamento do Grupo 7. O Corinthians medirá forças com um Independiente bem credenciado com o título da última Sul-Americana. Desfalcado de centroavante com a saída de Jô para o futebol japonês, o Timão se reforçou em outros setores, com destaque para as voltas de Emerson Sheik e Ralf, campeões em 2012. Com a Roja não é muito diferente, pois também viu seu principal jogador, Barco, ir para o futebol norte-americano. A maior esperança de gols é Gigliotti.
Adversario da estreia corintiana, o colombiano Millonarios conta com o caldeirão do seu estádio El Campín para obter pontos preciosos, além do técnico Miguel Angel Russo, campeão pelo Boca Juniors em 2007. O venezuelano Deportivo Lara é o azarão.
Para fechar, o Grupo 8 é o que une dois dos mais comentados postulantes ao título. Palmeiras e Boca Juniors farão, provavelmente, os duelos mais esperados nos grupos. Para variar o Verdão foi quem mais investiu em jogadores de renome. Destaque para Lucas Lima, Diogo Barbosa e Gustavo Scarpa, além do técnico Roger Machado. E parece que o centroavante Borja tem feito as pazes com as redes, ultimamente. O Boca, obvio, não fica para trás e quer ir longe na sua volta as grandes competições, em que ficou ausente ano passado. Trouxe novamente de volta o ídolo Carlitos Tevez e se reforçou com o lateral Emanuel Más, campeão pelo San Lorenzo.
Outro destaque da última chave é o Junior Barranquilla, semifinalista da última Sul-Americana e que vem em grande fase nos últimos anos na Colômbia. Já tendo nomes como Chará e Téo Gutiérrez, ainda contratou o centroavante Jonathan Álvez, que marcou cinco gols contra times brasileiros na última Libertadores, pelo Barcelona-EQU. Uma das vítimas? O próprio Palmeiras... O peruano Alianza Lima, de volta após 12 anos, quer surpreender.
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Abaixo os quatro jogos que inauguram a fase de grupos:
19h15: Defensor x Grêmio
Monagas x Cerro Porteño
21h30: Racing x Cruzeiro
Colo Colo x Atlético Nacional
Que comecem os jogos!
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