sábado, 7 de abril de 2018

Mais casos de condenação no mundo

A ex-presidente deposta da Coreia do Sul Park Geun-hye (Foto: Jung Yeon-je / AFP Photo)

O Brasil parou para acompanhar os desdobramentos culminantes na prisão do ex-presidente Lula. E claro, o mundo repercutiu de diversas formas.

Mas não foi só aqui que teve casos graves de corrupção envolvendo lideranças de nações. Lá fora teve situação BEM PIOR. E claramente, leis mais severas aos culpados.

Na Coreia do Sul, "a Dilma coreana" levou muito a pior. A ex-presidente sul-coreana Park Geun Hye, destituída do poder em março do ano passado nos casos de corrupção da "Rasputina", foi condenada nesta sexta a cumprir 24 anos de prisão.

A sentença, que foi transmitida ao vivo pela TV, considerou comprovado que a ex-presidente
conservadora e sua amiga Choi Soon-sil, conhecida como a "Rasputina", criaram um esquema para extorquir dinheiro de grandes empresas, como Samsung, Hyundai e Lotte.

Park, de 66 anos, foi considerada culpada por 16 das 18 acusações de abuso de poder, suborno e coerção, e ainda foi multada em US$ 17 milhões. A defesa deve apelar.


E na África do Sul, outro ex-líder está prestes a sofrer condenações severas. Também na sexta, Jacob Zuma foi ao tribunal para esclarecimentos sobre os envolvimentos em corrupção passiva que lhe forçou a renúncia à presidência no país em fevereiro passado, após quase nove anos no poder.

Outros países viveram recentes e inesperadas trocas de poder. No Zimbábue, Robert Mugabe deixou a presidência após quase quatro décadas. Já há menos de duas semanas, no Peru, foi a vez de Pedro Pablo Kuczynski renunciar, por envolvimento, para variar, em esquemas corruptivos.

Não é só Lula que vivencia os piores momentos de derrocada na vida política. Várias partes do mundo assistem a momentos semelhantes como esse. Quem será o próximo?

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