terça-feira, 17 de abril de 2018

Perdas da arte

Foto: (Domício Pinheiro/Estadão Conteúdo)

MORRE A RAINHA DO SAMBA, DONA IVONE LARA

A cantora Dona Ivone Lara morreu no fim da noite de segunda-feira, no Rio de Janeiro, por conta de um quadro de insuficiência cardiorrespiratória. Ela estava internada há três dias numa CTI do Centro de Coordenação de Emergência Regional no bairro do Leblon, Rio de Janeiro, desde a última sexta, no dia do seu aniversário de 96 anos.

Dona Ivone Lara já vinha apresentando um quadro de anemia e precisou receber doações de sangue. O estado de saúde dela já era considerado bastante grave.
No hospital, a família comentou a morte da sambista.
"Ela estava sempre procurando um caderninho pra escrever uma música, estava sempre cantarolando pro neto. Até a última semana ela estava superbem, com a cabeça ótima. Ela estava muito fraquinha, mas a cabeça estava ótima", contou a nora Eliana Lara Martins da Costa.

Conhecida como a “Grande Dama do Samba”, Yvonne Lara da Costa nasceu em família de amantes da música popular e enfrentou o preconceito por ser mulher e sambista. Seu maior sucesso é “Sonho Meu”, música que estourou nas paradas de sucesso com Maria Bethânia e Gal Costa.


E também nos deixou nesta segunda-feira, mas ainda de madrugada, o radialista Paulo Barboza, aos 73 anos. Ele sofreu um infarto fulminante em casa. Seu corpo foi velado na manhã em Itapecerica da Serra, Grande SP.

Nascido na Tijuca (RJ), Paulo foi um dos mais celebres comunicadores do rádio, passando por diversas emissoras desde os idos dos anos 70 até os dias atuais. Com passagens por emissoras como Record, Globo, Tupi e outras, trabalhava atualmente em duas rádios, a Rádio Super e a Rádio ABC. Era conhecido pelo apelido de "maior amor de São Paulo", atribuído carinhosamente pela cantora Fafá de Belém.

Outras mortes desta segunda-feira foram do fundador do Partido dos Trabalhadores, Paul Singer, e do apresentador do SBT Esporte no Rio Grande do Sul, Ricardo Vidarte.

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