domingo, 15 de janeiro de 2017

Emergência econômica

O presidente venezuelano Nicolás Maduro durante cerimônia no Palácio Miraflores, em Caracas, no dia 5 de dezembro (Foto: Reuters/Marco Bello)
(FOTO: Marco Bello/Reuters)

Já tem tempo que a Venezuela atravessa uma grande crise sócio e econômica.

Neste domingo, o presidente Nicolás Maduro assinou um novo decreto de emergência no quesito econômico, durante a apresentação de um relatório anual de sua gestão, para contornar a crise vivida pelo país há pelo menos um ano. É o primeiro decreto de 2017.

"Amanhã será divulgado no Diário Oficial o primeiro decreto de emergência extraordinária, de emergência econômica para continuarmos combatendo a crise, para continuarmos avançando para superá-la", disse Maduro na sede do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

Em pronunciamento feito em rede nacional de rádio e televisão, Maduro celebrou ter assinado o decreto há um ano e suas contínuas renovações. Segundo ele, a medida permitiu que o país "transitasse pela tempestade" de um ano como 2016, considerado por ele como "duro, difícil, de resistência e da intensificação do assalto ao poder por parte da oligarquia".

Foi anunciado ainda o início da circulação das novas cédulas de bolívar, a moeda do país, esperadas desde dezembro.

O presidente venezuelano afirmou ainda que essa situação perdura de alguns anos atrás, mas, especialmente em 2016, houve uma "orquestração de interesses" para "quebrar" a revolução bolivariana comandada por ele, sob a herança do antigo presidente Hugo Chávez, que governou de 1998 até sua morte, em 2013.

Com informações do G1.

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